sexta-feira, 19 de agosto de 2011


 Você vê a pessoa amada seus olhos brilham, suas mão começam a tremer, você não pode conter o enorme sorriso que abre em seu lábios, a enorme alegria em ver aquele ser tão amado. Ele se aproxima com aquele perfume que você tanto ama, com aquele olhar malicioso, aquele sorriso tão lindo. Ele como sempre tão engraçado e querido fala que você está bonita hoje. obviamente você se derrete por ele ter lhe elogiado. Você sorri e diz que ele está mentido.
As pessoas em volta notam como você fica nervosa e tão alegre na presença dele. Mas parece que só ele não nota o quanto ela o ama.



E penso e repenso e trepenso em você.” Caio Fernando Abreu


Faz um bom tempo que venho tentando expressar uns sentimentos que há aqui dentro mas não consigo.
- Uma foto de algum lugar onde você já esteve.
Angra dos Reis um lugar muito lindo que estive em julho, com uma excursão para Porto seguro. 

Dia 19 - Um hábito que você gostaria de não ter

Sou uma pessoa que quando briga com alguem, fica um bom tempo com a cara fechada, não consigo dividir as coisas.

Queria que você morasse na minha rua, em frente a minha casa. Eu fugiria no meio da noite pra te visitar. Jogaria pedrinhas na sua janela até você acordar e me deixar entrar. Conversaríamos e riríamos aos sussurros pra ninguém ouvir, embaixo das cobertas. E eu só iria embora ao amanhecer. Iria pra minha casa, trocaria de roupa e voltaria logo em seguida, uma meia-hora depois, te chamando pra tomar café. Diria “senti tanta saudade” quanto te encontrasse, mesmo tendo te visto minutos atrás. Quer dizer, eu sentiria sua falta antes do beijo de despedida, mas mesmo assim. Nos dias em que não desse pra fugir pra tua casa, eu te ligaria, só pra não perder o costume de passar a madrugada falando com você. Às vezes faltaria assunto, nós ficaríamos em silêncio, e eu sorriria comigo mesmo no escuro tendo a certeza de que eu seria feliz o resto da vida só por ouvir sua respiração. Assistiríamos um filme todo sábado. Um dia no cinema, outro em casa, como um ritual de casal. Em casa, discutiríamos o filme todo sobre os personagens e você brigaria comigo por eu dar risada nas partes tristes ou assustadoras. No cinema, eu não te deixaria assistir. Uma parte do tempo estaria te provocando, na outra você estaria me reprendendo por eu jogar pipoca nas pessoas sentadas na frente de nós e o resto eu passaria te beijando. Nas paredes do meu quarto, teriam fotos tuas, fotos nossas espalhadas. A foto de tela do meu celular seria você sorrindo e meu plano de fundo do computador também. Você diria que aquilo serviria pra me fazer não te esquecer, e eu pensaria comigo mesmo sobre como você é boba por pensar que eu te esqueceria por um segundo sequer. Um dia talvez até morássemos juntos. Você brincaria comigo sobre dormirmos em quartos separados, dizendo que não há amor no mundo que te faça suportar meus roncos. Eu diria que você também ronca e que qualquer dia usaria uma câmera pra provar meu argumento. Compraríamos uma secretária eletrônica e discutiríamos sobre quem gravaria a mensagem. No final, gravaríamos os dois juntos. No meio da gravação, começaríamos a discutir. Nossos amigos iriam nos questionar sobre a mensagem, e nós apenas riríamos. Tiraríamos um fim de semana pra mudar a cor das paredes. Você brigaria comigo o tempo todo, tentando me fazer entender que eu não posso pintar as paredes na diagonal, e eu responderia dizendo que a parede era minha, portanto eu faria o que quisesse com ela. Você bufaria, comentaria sobre o quanto eu sou insuportável e daria as costas pra mim. Eu sorriria e sujaria teu cabelo com tinta. Começaríamos uma guerra, e no final não sobraria tinta o suficiente pra acabar as paredes. Aliás, viveríamos em guerra. Guerra de comida, guerra de travesseiro, guerra pra saber quem ganha mais. Essa última guera, eu não deixaria você ganhar. (…)


Ele poderia ser tudo. Poderia ser o meu amor, meu amante. Mas a vida quis que ele fosse meu amigo, meu irmão. É com ele que eu ainda divido os meus melhores momentos, ele é o dono das minhas melhores risadas, proprietário majoritário do meu coração. Com ele eu sei que eu posso contar até ficar velhinha, por que ele vai ser o velho rabugento sentado do meu lado. Ele é a melhor parte de de mim, ele é a minha metade, ele é o meu melhor amigo.

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